27/08/2020
TELEFÔNICA – SEGUNDA RODADA DO ACT 2020/2022
VIVO APRESENTA PROPOSTA DE PRECARIZAÇÃO GERAL DO ACORDO: REJEITADA COM FIRMEZA PELA FENATTEL E SINDICATOS FILIADOS
A realidade econômica da empresa não justifica proposta tão ruim e precarizadora! A subsidiária do grupo espanhol Telefônica, que no Brasil opera sob a marca Vivo, lucrou 1,113 bilhão de reais entre abril e junho deste ano, acima do consenso de estimativas compiladas pela Refinitiv de 1,008 bilhão de reais.
A margem Ebitda subiu 0,5 ponto percentual no período, a 39,8%. Os custos operacionais diminuíram 5,9%, para 6,2 bilhões de reais, e as despesas financeiras caíram 68,9% com a redução do endividamento em cenário de juros historicamente baixos.
A VIVO bateu recorde de novos clientes em fibra na pandemia. O segundo trimestre foi marcado pela retração econômica, mas rendeu 210 mil novos assinantes para a empresa.
• Lucro líquido: R$ 1,153 bilhão (14,1%)
• Receita líquida: R$ 10,825 bilhões (1,4%)
• Ebitda: R$ 4,507 bilhões (3,4%)
• O Custo de Pessoal reduziu 0,7% na comparação anual, também por causa de acordos para preservar postos de trabalho!
VIVO OFENDE TRABALHADORES AO ATACAR DE MODO INÉDITO IMPORTANTES CONQUISTAS SOCIAIS
Confira aqui os itens mais polêmicos da contraproposta da VIVO:
? Piorar e mudar de novo plano de saúde, em plena pandemia;
? Banco de horas de 18 meses, é inaceitável;
? Não aceitamos o não pagamento do PPR 2020;
? Trabalhadores tem compromissos assumidos com veículos e não aceitamos alteração na locação dos mesmos;
? Homologações virtuais sem o acompanhamento e análise do Sindicato;
? Não aceitaremos que a LGPD seja usada para espionar a vida privada dos empregados, dados sensíveis como cor, credo, sindicalização, preferência política, onde foi, onde frequenta, não são da conta da empresa.
A COMISSÃO NACIONAL DA FENATTEL REAFIRMOU A PAUTA DOS TRABALHADORES!
Além de manter as conquistas sociais, não abrimos mão do reajuste salarial, da equiparação do piso do pessoal de campo (instaladores e reparadores), e da remuneração variável (PIV) do pessoal de campo e de lojas que é arcaica, como era na GVT na qual só a empresa lucra.
SINTTEL-PR na luta pela vida, emprego e renda!