A diretora sindical do SINTTEL/PR Marise Freitas, participou da 10ª Oficina de Formação da Rede de Mulheres UNI Brasil 2022 que aconteceu, em 15 e 16/07, na Colônia de Férias do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, em Praia Grande- litoral paulista.
Além do SINTTEL/PR, SINTETEL/SP e da FENATTEL, participaram do evento outras entidades sindicais filiadas a UNI Américas como Siemaco, Sentracos, Contraf, Contec, Sinsaúde, entre outros.
A mesa de abertura foi mediada pela coordenadora atual da Rede de Mulheres UNI Brasil, Márcia Adão, do Siemaco. Compuseram a mesa Cristiane Nascimento, do Sintetel e uma das vice-presidente da UNI Américas Mulheres; Andrea Garcia, Diretora da UNI Américas Mulheres; Fernanda Lopes, da CUT e Ricardo Patah, da UGT.
Dentre vários debates, a ratificação da Convenção 190 da OIT foi o foco da Oficina, que visa erradicar a violência e o assédio no ambiente de trabalho e o fundamental papel e atuação do movimento sindical.
Os desdobramentos se deram ao longo do primeiro e do segundo dia com a apresentação da UNI Américas, por Andrea Garcia e o Surgimento da Rede de Mulheres UNI Brasil, por Cenise Monteiro do SINTETEL. Também foram abordados temas como Violência e Política de Gênero, apresentado por Jandyra Uehara, da CUT; Diversidade, Inclusão e Violência de Gênero, apresentado por Phamela Godoy, da Contraf; Mídias Sociais, com Barbara Constantino, também da Contraf, Desemprego das Mulheres, por Camila Ikuta e Mulheres e Tecnologias, ministrado pelo dirigente do SINTETEL, Ricardo Martins. Além dos depoimentos e abordagem de acolhimento, promovida pela companheira Maria do Siemaco, por meio da ONG Mães pela Diversidade e por Bernardo, do SINTETEL, que falou sobre sua vivência em ser transgênero no mercado de trabalho e Cleide, da Contraf, que falou sobre os deficientes e sua experiência nas mesas de negociações.
Maria Edna Medeiros, dirigente do SINTETEL e da FENATTEL, mediou a mesa que além de tratar temas inclusivos e de diversidades, promoveu atividade sensorial, na qual os participantes, com olhos vendados, tiveram a experiência de vivenciar por um breve momento a deficiência visual.
“Objetivo sempre foi o de preparar, acolher e formar representantes sindicais capazes e que defendam as pautas sindicais inclusivas. O empoderamento feminino é se sentir atuante dentro de uma sociedade que acua as diferenças e não se sensibiliza ante tanto feminicídio. Para vencer essa desigualdade, precisamos nos unir e avançar nesse trabalho que representa mais de 50% da população brasileira”, disse a dirigente.
Confira os depoimentos de companheir@s presentes ao evento:
“Foi de muito aprendizado, com inúmeras trocas de experiências e conhecer histórias de outras pessoas que estão há anos na luta. É saber que ainda temos um longo percurso até que, nós mulheres, possamos ser tratadas de igual para igual. Que precisamos sim, de muito mais mulheres envolvidas nesta causa, nos sindicatos, na luta de ser mulher todos os dias”, disse Marise Freitas, Sinttel/PR.
“Nessa oficina eu aprendi sobre o espaço da mulher, tudo que as mulheres passam. Sobre a igualdade que devemos ter, não importa a nossa raça, nossa cor e muito menos a nossa orientação sexual. Para lutar contra tudo isso, as mulheres precisam estar unidas”, disse Fabiana, da Vivo.
“Esse momento é uma experiência única, gratificante e enriquecedora. Estou muito feliz por agregar esse conhecimento na minha vida pessoal e profissional. E saber que não estou sozinho e que sim, tenho uma família”, disse Bernardo, Almaviva Limeira.
“A violência contra a mulher é um tema que sempre deverá ser lembrado. Por mais que tenha diversas leis para proteger a mulher, existem várias deficiências que não conseguem dar continuidade para tal proteção. Não basta somente deferir a medida protetiva, tem que ter o acolhimento”, disse Arlene, Almaviva Guarulhos.
“Estou imensamente grata em poder participar do curso. Os temas abordados foram de suma importância, além de enriquecedores e marcantes. Falar sobre diversidade e violência de gênero, me deixou muito emocionada. Já o tema Mulheres e Tecnologias, mostraram dados estarrecedores que até então eu não tinha conhecimento”, disse Gilvanete, da Ezentis.
Na ocasião foi elaborado um plano para as próximas ações da Rede de Mulheres UNI Brasil. A coordenadora da Rede solicitou que todos fizessem sugestões, por escrito, de temas que querem ver abordados e debatidos nas próximas atividades. E para finalizar, indicou a nova coordenação, do SINTETEL, que assume a partir de setembro.
Agradecemos a todas as entidades parceiras e também a UNI Américas, na pessoa da Andrea Garcia que esteve conosco e do companheiro Márcio Monzane, por vídeo de encerramento, falando da importância do voto e mudar o cenário político nacional.
SINTTEL/PR – AVANÇAR É UM ATO COLETIVO.