Ao mesmo tempo em que conquista avanços na inclusão profissional, o trabalhador e a trabalhadora com deficiência encontram-se frente a constantes desafios, sempre na busca de uma inclusão que proporcione uma cidadania plena, superando uma visão meramente assistencialista que por muito tempo existiu.
Se o cenário era de busca por constantes avanços até 2016, posteriormente esses trabalhadores (as) têm observado esvaziamento das políticas de assistência social, saúde e educação, além de um ataque à lei de cotas. Esses retrocessos na inclusão desses trabalhadores no mercado de trabalho prejudicam sua inserção profissional e social, ainda em construção e fruto de muitas lutas por muitas décadas.
Na conjuntura atual, esse quadro se torna ainda mais desafiador, com os desdobramentos da pandemia do novo coronavírus, que promovem cenário ainda volátil, dado a mesma não ter sido debelada. Como se trata de um segmento ainda vulnerável no mercado de trabalho, essa instabilidade tornou ainda mais complexa a situação desses trabalhadores (as), pois há um acréscimo de risco à saúde e da depressão econômica, ambos com impacto negativo em sua permanência no emprego.
Dessa forma, conhecer quem são os trabalhadores (as) com deficiência e analisar o seu desempenho do mercado de trabalho formal, neste contexto, é fundamental para mostrar a necessidade não só de avanços como a própria defesa do conquistado até hoje, já que, em caso contrário, décadas de luta serão perdidas.
Confira na íntegra a Nota Técnica 268 do DIEESE que trata deste importante tema social através do link https://www.dieese.org.br/notatecnica/2022/notaTec268PCD.html
SINTTEL/PR – AVANÇAR É UM ATO COLETIVO.