Parece um problema matemático maluco, mas será que o “Quintou” pode ser o novo o “Sextou”? Qualquer brasileiro, conhece bem o termo “Sextou” (algo como “Graças a Deus, é sexta-feira!”) e como ele é celebrado ou enviado de grupo em grupo no WhatsApp desde a manhã de sexta até a hora de ir embora. Isso significa que o fim de semana finalmente está chegando e nós, que trabalhamos cinco dias por semana, podemos em breve nos desconectar e esquecer do escritório ou ambiente de trabalho até segunda-feira.
Mas será que nosso amor cultural compartilhado pelo “Sextou” está escondendo uma verdade mais desconfortável – que nós, brasileiros, estamos sobrecarregados, e muitas vezes mal remunerados? Talvez você não saiba (mas provavelmente já sentiu) que o Brasil é o país com a segunda maior taxa de burnout no trabalho.
Para abordar essas crescentes taxas de esgotamento e nos ajudar a adaptar às novas realidades de trabalho, como o trabalho híbrido e remoto, pesquisadores ingleses recentemente propuseram uma solução ousada: um modelo de trabalho de ‘quinzena de nove dias’, ou ‘9-day Fortnight’, em inglês. Isso significa que os funcionários trabalhariam nove dias úteis em um período de duas semanas, com o décimo dia como uma folga permanente, ou seja, trabalhariam uma semana completa, de segunda a sexta, e ganhariam a próxima sexta de folga, trabalhando apenas de segunda a quinta.
Este modelo visa equilibrar uma carga semanal de trabalho de cinco dias com uma de quatro dias. Será que isso poderia diminuir o nosso amor pelo ‘Sextou” – de uma forma positiva – e nos fazer começar um novo relacionamento mais saudável com as quintas-feiras, sem prejudicar nosso trabalho nas sextas? E, mais importante, essa solução poderia ser uma forma séria de abordar o problema do burnout no país?
FONTE: Veja a íntegra da matéria em https://www.terra.com.br/economia/folga-a-cada-10-dias-uteis-pode-ser-futuro-do-trabalho-no-brasil,ac5be8d73aff4efd9bd78e172fb01384jhoc6hw2.html?utm_source=clipboard
SINTTEL-PR – JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.