A reunião do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço deliberou nesta quinta-feira (8) pela distribuição de R$ 15,2 bilhões dos resultados (FGTS) registrados no ano base de 2023, superando o ano de 2022, que foi de R$ 12,7 bi.
Esse é o maior lucro distribuído desde 2016 para os trabalhadores. Com a distribuição dos lucros, as contas dos trabalhadores tiveram a rentabilidade em 7,78% (TR +3%+distribuição de lucros), superando o IPCA que no período ficou em 4,62%. O índice a ser distribuído é de 0,02693258 sobre o saldo em 31 de dezembro de 2023.
“No período o ganho real, acima da inflação, é de 3,16%, muito superior a média dos anos de 2016 a 2022, que ficou em 1,34%”, comemorou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que é o presidente do Conselho Curador do FGTS. Segundo ele, os R$ 8,2 bi restante da parte do lucro será uma espécie de “poupança” para o trabalhador nos anos em que a TR mais 3% somada à distribuição de resultados estiver abaixo da inflação. “Isso é uma proteção ao trabalhador”, ressaltou Luiz Marinho, lembrando o ano de 2021 que o IPCA foi de 10,06%.
A distribuição alcançará todos os 130,8 milhões de trabalhadores das 218,6 milhões de contas ativas (que recebem depósitos pelo emprego atual) ou inativas (relacionadas a empregos anteriores) em 31 de dezembro de 2023, que somam 564,2 bilhões de saldo. O valor será depositado até 31 de agosto de 2024 pela Caixa Econômica Federal.
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