O SINTTEL e demais sindicatos filiados à FENATTEL se reuniram com a Claro, na quarta-feira (16), para iniciar as tratativas do PPR 2023. Após a apresentação das metas de atingimento feita pela empresa, os sindicatos recusaram a proposta apresentada.
Antes do início da exposição dos índices, a Comissão de Negociação da FENATTEL fez um adendo, repudiando a forma de divulgação dos resultados encaminhados aos sindicatos no ano anterior, aos quais não correspondiam aos apresentados pelas regionais aos trabalhadores, o que criou um alvoroço na categoria.
A Claro, em seguida, apresentou o seu atual cenário econômico, bem como os índices de atingimentos e a metas para o PPR 2023. Segundo os representantes da empresa o que diferencia a Claro é que seu PPR é uma ferramenta de gestão de pessoas e de estratégias para os negócios.
A proposta não empolgou a comissão trabalhista, uma vez que do lado patronal houve um crescimento econômico significativo da empresa, em média 7,5%. Os sindicalistas analisam que os índices e metas apresentados pela Claro são um tanto agressivos e inatingíveis aos trabalhadores. Dessa forma, reivindicam uma readequação dos índices e que a empresa apresente uma nova proposta, em um novo encontro.
A comissão também reiterou que todos os anos a Claro vem com a mesma ladainha em relação aos critérios de elegibilidade.
A Claro quer exigir 90 dias de empresa para pagar o PPR para novos trabalhadores, proporcionalidade de PPR para transição de cargo e não pagamento de PPR a todos os desligados. E lamentavelmente, a Claro quer fazer o pagamento só em junho de 2024.
Quanto aos critérios de elegibilidade, os sindicatos rechaçaram totalmente a proposta apresentada e reivindicaram que a empresa reveja a política desse critério para o Programa deste ano.
Além disso, os sindicatos cobram mais transparência nas negociações com a Claro. Que a empresa apresente o quantitativo de trabalhadores por região, o que facilitará a atividade sindical nos estados.
Na ocasião, também foi apresentado pela empresa os resultados acumulados até o encerramento do 2º trimestre do calendário do programa.
ACORDO COLETIVO
Ao final, a comissão trabalhista cobrou, mais uma vez, a devida atenção por parte da Claro sobre as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho, pois a operadora ainda não programou reunião para discutir a demanda.
Diante disso as partes, em consenso, agendaram uma nova reunião para 05 de setembro para dar prosseguimento às negociações do PPR e iniciar as negociações do Acordo Coletivo.
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