Os bons resultados do mercado de trabalho, devido ao crescimento de 3,5% do PIB, estão expressos na criação de 1,7 milhão de empregos com carteira, na queda do desemprego e no aumento recorde da massa salarial.
Apesar desse cenário positivo, as desigualdades entre mulheres e homens no mercado de trabalho permanecem inabaláveis.
As mulheres continuam com as maiores taxas de desemprego, os menores salários e ainda acumulam tarefas domésticas, incluindo atividades relacionadas aos cuidados de outras pessoas, atribuição que muitas ainda realizam além dos limites dos próprios lares, como trabalho remunerado.
Ao mesmo tempo, desde 2022, elas passaram à frente dos homens na chefia dos lares brasileiros, tornando-se responsáveis por 52% dos domicílios. Nos lares monoparentais, aqueles onde apenas um adulto vive com os filhos, sem a presença de um cônjuge, a chefia feminina chegava a 92%.
Este Boletim Especial traz alguns dados gerais sobre a inserção das mulheres no mercado de trabalho, usando dados do 3º trimestre de 2024 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PnadC-IBGE).
Também com base na PnadC, apresenta uma comparação de horas gastas com afazeres domésticos por homens e mulheres e, a partir de dados do Sistema Mediador, traz uma seleção de cláusulas de gênero negociadas por representantes dos trabalhadores e das empresas em 2023.
Fonte: https://www.dieese.org.br
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