O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022 em relação aos três primeiros meses do ano, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os setores produtivos, a indústria teve a maior expansão (2,2%), seguida pelos serviços, que avançaram 1,3%. A agropecuária teve acréscimo de 0,5%. O crescimento da indústria foi puxado pelos serviços industriais de utilidade pública (eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos), com ampliação de 3,1%, seguido pela construção (2,7%) e pelas indústrias extrativas (2,2%). A indústria de transformação se expandiu menos, apenas 1,7%.
No setor externo, as exportações de bens e serviços recuaram 2,5%, enquanto as importações de bens e serviços foram ampliadas em 7,6% em relação ao primeiro trimestre do ano.
As projeções mais recentes apontam que a economia brasileira crescerá em torno de 2,3% em 2022, a pior média do país a partir de 2016. A insuficiência do crescimento brasileiro, apesar da melhora no segundo trimestre, pode ser constatada pela comparação com países da América Latina e Caribe.
O Brasil vem de cinco anos de estagnação do PIB. Esse baixo desempenho tem feito o país perder continuamente posições no ranking das maiores economias do mundo. De 2019 para 2021, o país caiu quatro posições, da 9ª para a 13ª maior economia. Entre 2010 e 2014, ostentava a condição de 7ª economia do mundo e, em 2020, saiu da lista das 10 maiores economias mundiais pela primeira vez, desde 2007.
Fonte: https://www.dieese.org.br/boletimdeconjuntura/2022/boletimconjuntura35.html
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