Nesta terça-feira (12), representantes das centrais sindicais apresentaram as pautas Legislativa e Jurídica 2022 para os líderes partidários na Câmara dos Deputados. Na segunda-feira (11), as agendas foram apresentadas aos senadores, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos, sob a presidência de do senador Paulo Paim (PT-RS).
A agenda das centrais sindicais é composta por 22 projetos em tramitação na Câmara e 13 no Senado. Os sindicalistas destacam propostas para promover o trabalho e a renda, como a política do salário mínimo (MP 1.091/21) e o Auxílio Brasil (MP 1.076/21).
CONCLAT
O secretário-geral da Intersindical Central, Edson Carneiro Índio entregou ao deputado Alencar Santana (PT-SP), o resultado do encontro da Conclat, em que foi debatido os temas, emprego, direitos, democracia e vida, pois são temas que perpassam sobre as pautas dos trabalhadores.
BANCADA SINDICAL
O líder do PT, Reginaldo Lopes (MG), defendeu política de valorização do salário mínimo para promover a retomada da economia em cenário de inflação. “O País precisa proteger os trabalhadores”, disse.
“A inflação deste mês de março é a maior dos últimos 30 anos e está comendo todo o poder de compra do povo que tem menor renda. Aqueles que vivem da especulação estão protegidos”, acrescentou o líder representando a Bancada Sindical na Câmara.
AGENDAS LEGISLATIVA E DO STF
As agendas apresentadas unificam os esforços das centrais. Apresentam a posição dessas sobre dezenas de projetos trabalhistas em pauta no Parlamento, a agenda legislativa também se posiciona sobre projetos de combate ao racismo estrutural, ao avanço do desmatamento, à liberação de agrotóxicos, à ocupação de terras indígenas, e apoia a igualdade salarial entre homens e mulheres.
O sociólogo Clemente Ganz Lúcio, do Fórum das Centrais Sindicais, reafirmou o que disse no evento ocorrido no Senado: “Esperamos que essa agenda fortaleça nossa interlocução na busca da ampliação da proteção social e trabalhista, na geração de empregos de qualidade e o crescimento dos salários, baseados no desenvolvimento econômico inclusivo.
Quanto à agenda judiciária, Ganz Lúcio informou que essa organiza ações hoje submetidas ao julgamento do STF que tratam de direitos trabalhistas. “Buscamos interagir com a Suprema Corte na perspectiva da efetivação e ampliação dos direitos da classe trabalhadora. Matérias trabalhistas, sindicais, administrativas e previdenciárias, assim como outros temas da cidadania no viés de efetivarmos uma sociedade inclusiva, justa, ambiental e socialmente responsável.
A Agenda Legislativa das Centrais Sindicais foi elaborada em conjunto pelas centrais, sob a assessoria do DIAP.
Na agenda, os sindicalistas acompanham projetos que podem beneficiar ou prejudicar os trabalhadores. A lista inclui as propostas da Reforma Tributária, Reforma do Estado e privatizações, meio ambiente e democracia.
ENTIDADES
O encontro contou com representantes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Intersindical Central, Pública Central do Servidor; Intersindical IL; e Nova Central.
Fonte: https://www.diap.org.br/
CAMPANHA ABRIL VERDE – TRABALHAR, SIM. ADOECER, NÃO.